É um dos tumores sólidos mais comuns em crianças, pode se desenvolver no tecido nervoso do pescoço, tórax, abdômen ou pélvis, mas usualmente origina-se nos tecidos da glândula suprarrenal. Tumores dessa natureza correspondem a 7,8% de todos os tipos de câncer entre crianças com menos de 15 anos de idade. O prognostico, para casos avançados ainda é pobre, apesar de terapia agressiva com cirurgia, radioterapia, quimioterapia e até transplante de medula óssea quando a radioterapia ou a quimioterapia comprometem a viabilidade da medula óssea. Consequentemente, a identificação de novas estratégias terapêuticas é de extrema importância.
Estudo israelense, com participação do Prof. Mechoulan, avaliou o efeito antineoplásico “in vitro” e “in vivo” do THC e CBD em culturas de células humanas de neuroblastoma. Ambos os canabinoides testados demonstraram ação antineoplásica e o CBD apresentou efeito mais significativo [1]. O CBD reduziu a viabilidade e invasão das células tumorais “in vitro” e induziu, significativamente, a apoptose em xenoenxerto (neuroblastoma humano enxertados cirurgicamente em ratos de laboratório) “in vivo”.
Referências
1. Fisher T, Golan H, Schiby G, Mechoulam R, et al. In vitro and in vivo efficacy of non-psychoactive cannabidiol in neuroblastoma. Curr Oncol. 2016 Mar;23(2):S15-22. [PubMed]
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